Contributions of decolonial thinking about science and its praxis in the context of indigenous people and local communities

The universe of scientific research involving Indigenous Peoples and Local Communities (IPLC) is not limited to the conditions established by Law 13.123 of 2015, which regulates investigations on traditional knowledge associated with genetic heritage (CTA). From anthropological interest to ethnosciences (ethnobiology, ethnobotany etc.) there is already a great accumulation of knowledge and practices in the field of studies of the culture-nature relationship. In this context, we deal not only with ethical issues, much debated and with considerable progress, but also with the disputes inherent within science, added to the tensions generated by inter-epistemic encounters. A scenario that increasingly requires dialogical practices, co-production of knowledge and the right of access to scientific spaces by IPLCs as subjects of knowledge. Reflect on learning and ongoing changes in the universe of ethnosciences, and from an academic place, we start from the three domains of coloniality (of being, knowledge and power) to build a critical reflection on science and its practice in this context. At first, we make an ontological discussion (domain of being), which can be useful to situate the place of research in the complex reality of IPLCs, and then, through the domain of knowledge, we look at issues that touch epistemology and its theories and methodologies, evoking the role of 'Southern epistemologies' in this scenario. Finally, through the domain of power, we bring aspects of the reality that structure scientific practice, such as access and democratic participation, conquered rights and post-research relations.O universo das pesquisas científicas que envolvem Povos e Comunidades Tradicionais (PCT) não se limita às condições estabelecidas pelo Marco da Biodiversidade (Lei 13.123 de 2015) sobre o acesso ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético (CTA). Do interesse antropológico às etnociências (etnobiologia, etnobotânica etc), já existe um grande acúmulo de conhecimentos e práticas no campo de estudos da relação cultura-natureza. Nesse contexto de pesquisa, lidamos não apenas com questões éticas, muito debatidas e com considerável avanço, mas também com as disputas inerentes ao interior da ciência, somadas às tensões geradas pelos encontros interepistêmicos. Cenário que exige cada vez mais práticas dialógicas, coprodução de conhecimento e direito ao acesso aos espaços da ciência pelos PCT enquanto sujeitos de conhecimento. Ao refletir sobre aprendizados e mudanças em curso no universo das etnociências, e desde um lugar acadêmico, partimos dos três domínios de colonialidade (do ser, do saber e do poder) para construir uma reflexão crítica sobre a ciência e sua prática nesse contexto. De início, fazemos uma discussão ontológica (domínio do ser), que pode ser útil para situar o lugar da pesquisa na realidade complexa dos PCT para, na sequência, pelo domínio do saber, olharmos para questões que tocam a epistemologia e suas teorias e metodologias, evocando o papel das “epistemologias do Sul” nesse ambiente. Finalmente, pelo domínio do poder, trazemos aspectos da realidade que estrutura a prática científica, a exemplo do acesso e da  participação democrática, dos direitos conquistados e das relações pós-pesquisa

Stan Lee e o legado do Capitão América

Captain America was created in 1941 by Joe Simon and Jack Kirby. However, Stan Lee plays a key role for the relevance and permanence of the character. The article seeks to expose Stan Lee’s contributions to Captain America’s legacy, articulating them with elements of his biography and history of the United States.O Capitão América foi criado em 1941 por Joe Simon e Jack Kirby. No entanto, Stan Lee desempenha um papel fundamental para a relevância e permanência do personagem. O artigo busca expor as contribuições de Stan Lee para o legado do Capitão América, articulando-as com elementos de sua biografia e história dos Estados Unidos

Nitrogen partitioning in apple trees as affected by application time

15Nitrogen-ammonium nitrate was applied to four `Mutsu' apple (Malus ×domestica Borkh.) trees 40 days before harvest of 1996 (summer supplied nitrogen, SUN) and four others at full bloom in 1997 (spring supplied nitrogen, SPN) to evaluate the effect of application timing on N partitioning in mature trees. At leaf fall the largest amount of SUN was partitioned to roots and 2- to 4-year-old wood; the largest amount of SPN was partitioned to fruit and leaves and only a small amount detected in the roots. SUN did not increase N concentration in fruit or modify fruit firmness and soluble solids concentration, although it contributed to building up N reserves in the perennial woody organs. In 1997, as a result of the different timings of N supply, two sources of labeled N were distinguished and monitored in the vegetative organs: 1) the remobilized N, taken up in summer of 1996, stored in winter and then translocated to the growing tissues; 2) the newly absorbed N, taken up and moved to the canopy after the 1997 spring supply. Both fractions of remobilized and newly uptaken labeled N contributed to leaf and fruit N. Remobilized 15N was provided principally by roots which, from August to leaf fall, decreased their percentage of 15N by ≈18%, replacing the labeled with unlabeled N to maintain a constant concentration of total N

Observation of cold Rb2 molecules trapped in an optical dipole trap using a laser-pulse-train technique

In this work, we have developed and characterized a laser-pulse-train technique to observe cold Rb2 molecules trapped in an optical dipole trap. The molecules are produced in a magneto-optical trap, and then loaded into a crossed optical dipole trap. The time evolution of the molecular population is obtained by applying a laser pulse train, which photoionizes the ground-state molecules through intermediate molecular bands. Our results show that this technique allows us to obtain a faster data acquisition rate of the time evolution of the molecule population than other techniques.FAPESPINCT-IQCNP

Targeting the CBM complex causes Treg cells to prime tumours for immune checkpoint therapy.

Solid tumours are infiltrated by effector T cells with the potential to control or reject them, as well as by regulatory T (Treg) cells that restrict the function of effector T cells and thereby promote tumour growth1. The anti-tumour activity of effector T cells can be therapeutically unleashed, and is now being exploited for the treatment of some forms of human cancer. However, weak tumour-associated inflammatory responses and the immune-suppressive function of Treg cells remain major hurdles to broader effectiveness of tumour immunotherapy2. Here we show that, after disruption of the CARMA1-BCL10-MALT1 (CBM) signalosome complex, most tumour-infiltrating Treg cells produce IFNγ, resulting in stunted tumour growth. Notably, genetic deletion of both or even just one allele of CARMA1 (also known as Card11) in only a fraction of Treg cells-which avoided systemic autoimmunity-was sufficient to produce this anti-tumour effect, showing that it is not the mere loss of suppressive function but the gain of effector activity by Treg cells that initiates tumour control. The production of IFNγ by Treg cells was accompanied by activation of macrophages and upregulation of class I molecules of the major histocompatibility complex on tumour cells. However, tumour cells also upregulated the expression of PD-L1, which indicates activation of adaptive immune resistance3. Consequently, blockade of PD-1 together with CARMA1 deletion caused rejection of tumours that otherwise do not respond to anti-PD-1 monotherapy. This effect was reproduced by pharmacological inhibition of the CBM protein MALT1. Our results demonstrate that partial disruption of the CBM complex and induction of IFNγ secretion in the preferentially self-reactive Treg cell pool does not cause systemic autoimmunity but is sufficient to prime the tumour environment for successful immune checkpoint therapy

Substituição parcial de agregado miúdo por resíduo de vidro moído na produção de argamassa

Uma das consequências do processo de expansão industrial é a geração de grande quantidade de resíduos. Entre todos os resíduos gerados destacam-se as embalagens de vidro, que são um dos materiais com maior tempo de decomposição presentes em aterros sanitários e outros depósitos. Dentre os diferentes tipos de embalagens de vidro que são utilizadas têm-se as garrafas long neck, que são hoje um grande problema devido ao seu descarte após a utilização. Nesse contexto, visando minimizar este problema ambiental, destaca-se o setor da construção civil, que é um excelente meio para incorporar resíduos. O objetivo deste trabalho é estudar a viabilidade de utilização de garrafas long neck moídas em substituição parcial a areia na produção de argamassa. Para tanto, foram realizados ensaios de consistência no estado fresco e de resistência à tração na flexão, resistência à compressão e absorção de água por capilaridade no estado endurecido. Os percentuais de substituição de agregado miúdo por resíduo de vidro moído foram de 10, 15, 25 e 50 % nos tempos de 7, 28, 63 e 91 dias. Como resultados, nos ensaios de resistência mecânica, obtiveram-se resistências estatisticamente iguais ou superiores ao traço referência, sendo as maiores resistências obtidas com o teor de 50 % de resíduo de vidro moído. Já no ensaio de absorção de água por capilaridade, todos os traços de argamassa apresentaram elevado coeficiente de capilaridade, sendo considerados inadequados para utilização em argamassas de revestimento. Palavras-chave: Vidro. Garrafas long neck. Areia. Argamassa

Influência da adubação orgânica no crescimento de tangerineira cv Clemenules e nos atributos químicos e microbiológicos do solo

O estudo objetivou avaliar o efeito de adubos orgânicos de diferentes origens, empregados como fontes de nitrogênio, sobre a atividade vegetativa das plantas de tangerineira (cv Clemenules/Poncirus trifoliata) durante a fase inicial de desenvolvimento e atributos químicos e microbiológicos do solo, nas condições pedológicas e climáticas da região de Pelotas-RS. O experimento foi conduzido durante dois anos (2002-2003), utilizando-se de plantas de 18 meses de idade, em vasos de 35 kg de capacidade, irrigadas por gotejamento, com seis repetições, sendo cada unidade experimental constituída por uma planta. Os tratamentos confrontados foram os seguintes: Controle (sem adubação); Adubação mineral (AM); Vermicomposto (VC); Vermicomposto + sangue bovino seco (VC + SB) e Resíduo da indústria de transformação de sucos cítricos (RITC). Ao final de cada estação vegetativa, foram avaliados os seguintes parâmetros biométricos: área de seção do porta-enxerto, altura da copa, número de brotações, folhas totais produzidas por planta e massa fresca e seca das folhas. Ao fim do experimento, três plantas de cada tratamento foram desplantadas, separados os principais órgãos, determinando-se a área total das folhas produzidas, a massa fresca e seca dos ramos principal e secundários e das raízes, separadas em grossas e finas. Na mesma época, amostras de solo de cada vaso foram coletadas e utilizadas para as análises químicas e microbiológicas. Em ambos os anos, foram coletadas folhas avaliando-se a concentração dos macronutrientes. Os efeitos mais marcantes sobre o desenvolvimento das plantas foram observados naquelas em que, além do vermicomposto (VC), foi fornecido periodicamente sangue seco (VC + SB). No solo desses tratamentos, também foi observado aumento do teor de nitrogênio total e da atividade microbiana do solo, avaliada pela respiração basal. O aporte de sangue seco (VC + SB) supriu satisfatoriamente as necessidades de N ocorrido nas plantas fertilizadas com adubo orgânico mesmo que estas últimas tenham recebido, no biênio de experimentação, cerca de 40% a menos de nitrogênio em relação às plantas adubadas com a fonte mineral (AM). Por isso, os tratamentos VC e RITC induziram um efeito limitado no desenvolvimento das plantas, enquanto, provavelmente, estas duas últimas fontes, e nas quantidades utilizadas, não forneceram suficientemente nitrogênio disponível para suprir a demanda das plantas. De maneira geral, a concentração dos macronutrientes foliares foi adequada em relação ao P, K, Ca e Mg e abaixo do normal para o N, demonstrando a elevada exigência desse nutriente na fase inicial de crescimento e desenvolvimento de tangerineiras cv. Clemenules